Poderosa técnica de centramento. Usando a respiração e uma série de movimentos corporais específicos amplia o estado de alerta e presença. Sua origem é sufi com o tempero dos ensinamentos de vários mestres que cruzaram caminhos com Siddhartha como Nisargadattha Maharaj, por exemplo. Adequada para qualquer hora do dia, porém, não é recomendada para logo após as refeições.
INSTRUÇÕES:
1° Estágio – 25 minutos (olhos abertos)
(Este estágio é subdividido em 4 sequências de dança com movimentos repetitivos)
O ritmo da música foi desenvolvido para estimular os movimentos e a respiração. Os movimentos vão ao sentido das quatro direções (norte, sul, leste e oeste). Comece de pé, com as mãos no coração e o pé direito abraçando o esquerdo. Escute a música sintonizando com a sua respiração e ao toque do sino, faça uma reverência à sua existência.
Os Movimentos:
Sequência 1
- Inspire pelo nariz e, ao expirar pela boca suavemente, mova o braço e o pé direito para frente, deixando a mão esquerda no peito e o pé esquerdo parado no ponto de origem. Em seguida, volte para a posição básica, inspirando pelo nariz.
- Repita agora a respiração e o movimento com seu braço e pé esquerdo. A mão direita permanece no peito e o pé direito permanece parado no ponto de origem. Em seguida, volte para a posição básica, inspirando pelo nariz.
Sequência 2
- Repita agora a respiração e o movimento com o braço e pé direito para o lado direito, dando uma volta de 90°.
- Repita agora a respiração e o movimento com o braço e pé esquerdo para o lado esquerdo, dando uma volta de 90°.
Sequência 3
- Repita agora a respiração e o movimento com o braço e pé direito para trás, dando uma volta de 180°.
- Repita agora a respiração e o movimento com o braço e pé esquerdo para trás, dando uma volta de 180°.
Sequência 4
- Inspire pelo nariz e, ao expirar pela boca suavemente, mova o braço e o pé direito para frente, deixando a mão esquerda no peito e o pé esquerdo parado no ponto de origem. Em seguida, volte para a posição básica, inspirando pelo nariz.
- Repita agora a respiração e o movimento com seu braço e pé esquerdo. A mão direita permanece no peito e o pé direito permanece parado no ponto de origem. Em seguida, volte para a posição básica, inspirando pelo nariz.
- Repita agora a respiração e o movimento com o braço e pé direito para o lado direito, dando uma volta de 90°.
- Repita agora a respiração e o movimento com o braço e pé esquerdo para o lado esquerdo, dando uma volta de 90°.
- Repita agora a respiração e o movimento com o braço e pé direito para trás, dando uma volta de 180°.
- Repita agora a respiração e o movimento com o braço e pé esquerdo para trás, dando uma volta de 180°.
Os movimentos fluem continuamente, mas não deverão tornar-se automáticos. No intervalo de cada sequência, com as mãos no coração e o pé direito abraçando o pé esquerdo, sintonize com a sua respiração e, ao som do gongo, faça uma reverência.
2° Estágio – 15 minutos (olhos abertos)
Este estágio divide-se em duas partes. Sente-se e descanse as mãos nos joelhos. Na primeira parte, gire para a direita, na segunda para a esquerda. Inspire relaxadamente pelo nariz, com a boca aberta e relaxada. Ao começar a música, gire seu corpo acompanhando o ritmo, rodando a partir da cintura em círculos o mais aberto possível. Ao expirar, solte o ar pela boca, com um som de alivio, longo e relaxado.
3° Estágio – 10 minutos (olhos fechados)
Permaneça sentado. Ao começar a música, balance suavemente o seu corpo para frente a para trás. Ao ir para trás inspire. Ao ir para frente expire, pronunciando e sentindo: “Não Sou”.
4° Estágio – 10 minutos (olhos fechados)
Sentado ou deitado observe o movimento de subida e descida da respiração na ponta do seu nariz ou em sua barriga. Quando sua atenção for desviada, retorne para a respiração.
5° Estágio – 5 minutos (olhos abertos)
Ao som da flauta, levante-se e caminhe. Foque a sua observação nos pés tocando o chão enquanto caminha, com postura ereta. Mantendo o olhar ao horizonte, contemple o mundo ao teu redor. Siddhartha recomenda: quando é possível, caminhe descalço e ao ar livre.
Obs.: Esta não é a “caminhada zen”, mas sim um caminhar lento, porém natural.